Poesia velha

 Obras paradas 

Faltam barras de contenção em mim, as obras não cessaram, mas me inauguraram mesmo assim.

Faltam asfaltos, sigo entre saltos e engasgos. 

Faltam guardas, estou à mercê das falhas.

Faltam lentes, não veem que estou descontente.

Faltam-me os serviços básicos, minha cidade foi entregue ao descaso.

Falta o fim, que nunca vem aqui.


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