Poesia velha
Obras paradas
Faltam barras de contenção em mim, as obras não cessaram, mas me inauguraram mesmo assim.
Faltam asfaltos, sigo entre saltos e engasgos.
Faltam guardas, estou à mercê das falhas.
Faltam lentes, não veem que estou descontente.
Faltam-me os serviços básicos, minha cidade foi entregue ao descaso.
Falta o fim, que nunca vem aqui.
Aí <3 <3
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